26 Maio - 2013

Presidente nacional da OAB lança em São Luís campanha pela dignidade dos honorários

Marcus Vinicius participou do seminário “Prerrogativas para quem Precisa” promovido pela OAB/MA

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coelho, lançou nesta quinta-feira, em São Luís, a Campanha Nacional pela Dignidade dos Honorários. O lançamento ocorreu durante o seminário “Prerrogativas para quem Precisa” realizado nesta quinta e sexta-feira numa promoção OAB/MA com apoio da Associação dos Membros do Ministério Público ((AMPEM), Associação dos Magistrados do Trabalho da 16ª Região (AMATRA)) e pela Associação dos Magistrados do Estado do Maranhão (AMMA).

Marcus Vinicius explicou que o eixo central da campanha é garantir que sejam fixados honorários dignos aos advogados brasileiros. Segundo ele, há situações em que a remuneração estabelecida pelo magistrado é bastante irrisória variando entre R$ 100,00 a R$ 500,00 em causas que tramitam por até 15 anos em um total desrespeito à classe, de acordo com o dirigente. Disse ainda que é objetivo do movimento assegurar, também,  honorários de sucumbência para advogados trabalhistas. “Essa não é uma questão individual de cada advogado, mas uma questão coletiva de todos os advogados”, garantiu.

Vindo pela primeira ao Maranhão após sua eleição para presidente da OAB, Marcus Vinicius, que é maranhense do município de Paraibano, disse que se sentia em casa. Afirmou que sua presença em São Luís tinha, também, por objetivo agradecer os votos que obteve dos advogados maranhenses os quais o conduziram à presidência do Conselho Federal; e pedir o apoio da classe para que possa representá-la com dignidade e altivez. “São três meses dos três anos de gestão que nos propusemos a ser o presidente da Ordem que tente representar o pensamento do advogado brasileiro”, destacou.

O presidente nacional da OAB esteve em São Luís para participar do seminário “Prerrogativas para quem precisa”, que contou com palestras do presidente Mário Macieira, o conselheirodo CNJ, Jorge Hélio, a juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Andrea Pachá, que também lançou o livro de sua autoria, “A vida não é justa”, o desembargador Paulo Velten, os promotores de justiça Emmannuel Soares e Joaquim Júnior, o juiz do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, João Ricardo dos Santos Costa, e o juiz do trabalho de São Paulo, Guilherme Feliciano. Ao final do encontro, foi aprovada a Carta de São Luís – Prerrogativas para quem precisa, carreiras valorizadas, cidadania fortalecida.

Foto: Handson Chagas

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