21 Junho - 2016

Advogados voluntários prestaram atendimento à comunidade em Alcântara.

A atividade integrou a ação cívico-social (ACISO) da Força Aérea Brasileira, no Centro de Lançamento de Alcântara.

Um dia dedicado ao trabalho voluntário e a troca de experiências com a comunidade. Foi como o grupo de profissionais do Direito da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Maranhão, atuou na ação cívico-social (ACISO) da Força Aérea Brasileira, no Centro de Lançamento de Alcântara, realizada no dia 20 de junho. Os atendimentos foram realizados na Comunidade Quilombola Marudá, localizada cerca de 15 quilômetros do CLA. Ao final do dia, cerca de 350 atendimentos foram realizados.

A participação da OAB-MA foi alinhada por meio da Comissão de Orientação Jurídica e contou com adesão de voluntários de outras comissões; da Mulher e da Advogada, do Consumidor, de Jovens Advogados, de Política Criminal e Direito Penitenciário e da Conselheira Federal, Rosana Galvão, que recentemente foi nomeada para a Comissão Nacional da Mulher Advogada pelo presidente do Conselho Federal da OAB-MA, Claudio Lamachia.

Solidariedade

A atividade contou com a participação de assistente social, dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeuta, fonoaudióloga, médicos, psicólogas e outros profissionais de saúde pertencentes ao efetivo do CLA. Agentes municipais de saúde também participaram da ACISO. Na área específica do Direito foram realizados cerca de 30 atendimentos pela equipe de advogados da OAB-MA.

De acordo com a vice-presidente da Comissão de Orientação Jurídica, Fernanda Lago, o trabalho foi especial, pois, a comunidade do Marudá tem origem quilombola, é afastada do centro de Alcântara e composta por sua grande maioria de pessoas carentes. “No mundo de hoje, onde há os processos virtuais e as notificações eletrônicas, é difícil imaginar que ainda há pessoas sem acesso à justiça. Conseguir levar advogados à presença dessas pessoas que estão à espera de esclarecimentos e orientação, exercita o sonho de fazer deste um mundo mais justo, onde não existam barreiras de raças, nem de relógios e que as barreiras sociais possam ser minimizadas”, declarou. A coordenação dos trabalhos jurídicos em Alcântara ficaram sob a responsabilidade da Dra. Fernanda Lago e do Dr. Higor Alhadef.

Para a Conselheira Federal da OAB-MA, Rosana Galvão, ações sociais como estas são necessárias e deveriam  ser mais frequentes!! A presença da OAB é de suma importância, pois leva ao convencimento  das comunidades carentes  a orientação sobre seus direitos, auxilia e da uma luz no fim do túnel. Tenho que agradecer ao comandante do CLA e sua esposa, bem como todos os oficiais que participaram do evento, pela atenção e assistência que nos foram dadas! Além de parabenizar também a Dra. Fernanda Lago e Dr. Francisco Moura  pela iniciativa da  Comissão de Orientação  Jurídica.

Foram realizados atendimentos também na área da Saúde. Após triagem com aferição de pressão arterial e outras condições clínicas, os pacientes eram encaminhados para consulta médica ou atendimento especializado em fonoaudiologia, fisioterapia, odontologia ou psicologia.

Ainda foi oferecido ao público presente, exercícios ergonométricos para uma melhor postura corporal. A equipe de psicologia ministrou palestra de combate e prevenção às drogas voltada para os adolescentes. Mais de 300 peças de roupas, entre artigos infantis e adultas, doadas pelo efetivo do CLA foram distribuídas aos participantes da ACISO. Graduados da Seção Mobilizadora (SMOB) apresentaram informações aos jovens em fase de alistamento militar sobre as etapas de todo processo, além de outras maneiras de ingresso na FAB e nas demais Forças.

De acordo com a coordenação jurídica do evento, a ação foi importante pelo apoio do CLA por meio dos profissionais: Walquíria de Lourdes Costa Medeiros (tenente enfermeira), Miriane Raquel Costa Pedrosa (tenente PSL), tenente Rossana Carvalho Gonçalves), major Enor Sauaia, tenente Lorena Lago, tenente Adayê Santana, tenente Mayza, coronel Claudio Alencar Oliveira. 

A Comunidade Quilombola Marudá é uma das sete comunidades agrícolas construídas na década de 80, pelo então Ministério da Aeronáutica, por ocasião da implantação da organização militar da FAB, responsável pelo lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais, na península alcantarense, no estado do Maranhão. 

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