10 Dezembro - 2010

Mário Macieira e Valéria Lauande solicitam à Segurança Pública Estadual apuração de agressão sofrida por advogado

O presidente da OAB/MA, Mário Macieira e a vice-presidente, Valéria Lauande, estiveram reunidos, nesta sexta-feira (10/12), com o secretário de estado de Segurança Pública, Aluísio Mendes para solicitar investigação sobre a agressão sofrida pelo advogado Luis Fernando Martins Fonseca, vítima de um policial militar.

O presidente da OAB/MA, Mário Macieira e a vice-presidente, Valéria Lauande, estiveram reunidos, nesta sexta-feira (10/12), com o secretário de estado de Segurança Pública, Aluísio Mendes e o comandante-geral da Polícia Militar do Maranhão, coronel Franklin Pachêco, para solicitar investigação sobre a agressão sofrida pelo advogado Luis Fernando Martins Fonseca, vítima de um policial militar.

O advogado, que estava acompanhado do pai, Raimundo Nonato Brandão Fonseca, sofreu agressões morais, verbais e físicas cometidas por um policial integrante da Ronda da Comunidade, ainda não identificado, em uma ação que teria sido coordenada pelo cabo Plínio.

         “A nossa vinda à Secretaria dá-se no sentido de registrar o apoio integral da OAB/MA ao advogado ofendido. É necessário que o episódio seja investigado e, sobretudo, que as relações entre policiais e advogados permaneçam de forma pacífica. O agressor deve ser punido, sem dúvida, mas não devemos prejudicar, por conta disso, o bom relacionamento que há entre esses profissionais”, ponderou Mário Macieira que, na ocasião, relembrou que este é o terceiro caso dessa natureza, no período de um ano, envolvendo policiais e advogados.

         O secretário Aluísio reconheceu que existem falhas no comportamento de alguns integrantes das corporações, mas que a intenção de sua gestão é a de promover cursos e debates voltados para a humanização dos policiais. “Infelizmente, existe ainda hoje uma prática interna, que é antiga, no exercício da profissão, que desrespeita o cidadão. Pretendemos mudar esse quadro apurando, de forma dura, os culpados por qualquer transgressão desse cunho. Entendemos também que esse processo é lento e que a atitude de um não pode ser vista como a de todos”, apontou Aluísio Mendes.

         Luis Fernando relatou o acontecido classificando a situação de “vexatória, horrível” e lamentou a atuação do policial que o agrediu: “Não podemos permitir que isso vire uma constante”, opinou. O comandante Franklin Pachêco comprometeu-se em acompanhar a apuração dos fatos e não deixar impune o autor do crime, assim que for confirmada a denúncia.

        

        

        

 

 

 

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