OAB-MA

Realizada nesta segunda-feira, 23, no auditório da OAB/MA a primeira reunião que marca o início das tramitações do Projeto de Lei que objetiva regulamentar a Reforma Política no país. O encontro reuniu mais de 170 pessoas dos poderes legislativo, executivo, judiciário, lideranças comunitárias, movimentos sociais e sociedade civil em geral para debater o tema.

Conduzida pelo juiz e membro do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Márlon Reis e pelo advogado Carlos Lula, a reunião, que está interligada com o movimento nacional “Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas”, teve o propósito de mobilizar a sociedade maranhense a se opor à PEC352/2013 que é contra a Reforma Política; e participar ativamente da discussão sobre a nova regulamentação das eleições no Brasil.

 “Diante da realidade política do país deve haver uma mobilização nacional para que se evite um congresso sem representatividade da sociedade civil brasileira e que tenha regras que não permitam privilegiar as empresas e o capital financeiro”, argumentou o vice-presidente da OAB, Carlos Couto.

Durante o encontro, foram criadas comissões em diversas áreas de atuação como em universidades, mulheres, igrejas, sindicatos, movimentos estudantis e uma comissão na região Tocantina que irão trabalhar na divulgação e na coleta de assinaturas para apresentação do Projeto de Lei de iniciativa popular. O objetivo é colher o máximo de assinaturas em todo o Maranhão para que o projeto seja votado em Brasília. Também foi criada uma comissão estadual composta por 100 pessoas.

Participaram da reunião o vice-presidente da OAB/MA, Carlos Couto; os conselheiros, Ananda Farias, Antônio Pedrosa, Erivelton Lago; os deputados estaduais Wellington do Curso, Luiz Pedro, Marco Aurélio; o deputado federal Weverton Rocha e o secretário da Indústria e Comércio,  Simplício Araujo; o juiz Márlon Reis; o advogado Carlos Lula, entre outras lideranças, membros de movimentos sociais, igrejas, sindicatos, representantes de partidos políticos e sociedade civil.

Foto/Divulgação