12 Maio - 2016

Presidente da OAB-MA, Thiago Diaz, participa do primeiro Colégio de Presidentes, em Brasília

O colegiado aprovou a realização de campanha nacional de valorização da advocaci

A definição de uma campanha nacional pela valorização da advocacia foi a pauta do Primeiro Colégio de Presidentes de Seccionais da OAB da atual gestão, realizado na manhã de hoje, 12/05, em Brasília. A Ordem pretende levar à sociedade brasileira o real papel dos advogados como defensores da cidadania. A campanha foi aprovada por todos os presidentes.

Segundo o presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, a advocacia tem sido atingida todos os dias de forma inaceitável. “Por incrível que pareça, muita gente desconhece o significado do papel do advogado. Precisamos desenvolver uma campanha com esclarecimentos sobre nossa atividade, o que significa nossa profissão como atores do processo judicial e representantes da sociedade”, explicou Lamachia, que propôs a campanha. Foi formada uma comissão de presidentes seccionais para encaminhar como será o formato da campanha.

O presidente da Seccional do Maranhão, Thiago Diaz, saudou a ideia da campanha, pois, segundo ele, a advocacia passa por grave crise. “Muitos advogados acabam se permitindo à autodesvalorização, o que é grave. Isso deve ser mudado e essa campanha também precisa se voltar aos próprios advogados, para que valorizem a classe e a profissão. A advocacia é indispensável ao país”, afirmou.

Segundo Marcos da Costa, da OAB de São Paulo, a campanha é salutar, mas foco é necessário, pois há muitas frentes de atuação. Para Fernanda Marinela, de Alagoas, além da campanha, uma política clara de atuação na defesa das prerrogativas, com etapas a serem cumpridas, em um movimento maior, é também necessária.

Chico Lucas, presidente da Seccional do Piauí, alertou que a OAB tem de ficar vigilante conta atuações que violam prerrogativas. O membro honorário vitalício Reginaldo Oscar de Castro ressaltou que é fundamental que a instituição reaja à violência e a comportamentos abusivos contra advogados. “É preciso um trabalho no sentido do convencimento da sociedade e das autoridades quanto ao exercício da advocacia, assim como oferecer nas Seccionais cursos de aprendizado de postura de como agir quando o advogado sofre agressões”, disse.

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