20 Março - 2012

Rede das Comunidades Ameaçadas de Despejos Forçados da Ilha será lançada no auditório da OAB/MA

Lideranças de comunidades ameaçadas de despejos e representantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA, Núcleo de Defesa da Moradia da Defensoria Pública do Estado e outras entidades lançarão nesta quarta-feira (21/03), a partir das 14h, no auditório da OAB/MA, a Rede das Comunidades Ameaçadas de Despejos Forçados da Ilha.

Lideranças de mais de 60 comunidades ameaçadas de despejos na Grande São Luís e representantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA, Núcleo de Defesa da Moradia da Defensoria Pública do Estado (DPE), União Estadual de Moradia Popular, Núcleo de Assessoria Jurídica Popular da UFMA, Comissão Pastoral da Terra (CPT-MA), Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), Irmãs de Notre Dame e a Ouvidoria de Segurança Pública estarão nesta quarta-feira (21/03), a partir das 14h, reunidos no auditório da OAB/MA para o lançamento da Rede das Comunidades Ameaçadas de Despejos Forçados da Ilha.

De acordo com o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA, Rafael Silva, o objetivo do encontro é debater a criação e a atuação da Rede para as comunidades ameaçadas de despejos. “Para que elas se organizem de forma autônoma e estabeleçam pautas de reivindicação coletiva, já que enfrentam o mesmo problema: a exclusão do solo urbano por parte do mercado imobiliário”, explica.

Rafael Silva estima que mais de 60 comunidades de baixa renda instaladas nos quatro municípios que compõem a Grande São Luís estejam oficialmente ameaçadas de despejos. “Há dezenas de ordens de despejos forçados na mesa do Comando Geral da Polícia Militar”, informa o advogado.

Durante o lançamento da Rede estarão presentes no auditório da OAB/MA as comunidades de Paço do Lumiar: Eugenio Pereira, Terra Sol, Menino Gabriel, Pirâmide, Todos os Santos, Coqueiro, Renascer, Comunidade de Mojó, Pindoba, Recanto dos Poetas e Vila Talita. As de São Luís serão representadas por: Residencial Bacanga, Arraial Anajatiua, Matinha, Novo Angelim, Quebra Pote e moradores da palafita localizada por baixo da Ponte do São Francisco, além de comunidades dos municípios de Raposa e São José de Ribamar.

 

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