18 Novembro - 2022

COMBATE À VIOLÊNCIA E AO ASSÉDIO E O PROTAGONISMO FEMININO FORAM TEMAS DO COLÉGIO DE PRESIDENTES DA COMISSÃO DA MULHER E DA ADVOGADA

Ocupar espaços de decisão e atuar em rede. Estes foram alguns dos caminhos traçados no Colégio de Presidentes da Comissão da Mulher e da Advogada da OAB/MA para combater a violência e o assédio contra a mulher. A atividade reuniu representantes da advocacia que atuam no interior do Maranhão, o Conselho Federal da OAB, por meio da presidente da CNMA, Cristiane Damasceno, a vice-presidente da OAB/MA, Tatiana Costa, a presidente da CMA da OAB/MA, Nathusa Chaves, a vice-presidente da CAAMA, Alynna Almeida, e a coordenadora das Delegacias da Mulher no Maranhão, Kazumi Tanaka.

As propostas construídas no Colégio de Presidentes da Comissão da Mulher e da Advogada da OAB/MA serão apresentadas no Encontro Nacional do Conselho Federal das Mulheres Advogadas que acontece na próxima semana. “Todas e todos têm responsabilidade e comprometimento para combater qualquer tipo de violência, e principalmente, contra a mulher. Qualquer pessoa tem como contribuir com esta luta”, falou a presidente da Comissão Nacional da Mulher e da Advogada, Cristiane Damasceno.

A vice-presidente da OAB/MA, Tatiana Costa, agradeceu pela presença de cada mulher advogada e ressaltou a importância da ocupação dos espaços de decisão. “É estratégico ocuparmos esses espaços nas instituições, nas casas parlamentares, no sistema de Justiça, em todos os lugares, somente dessa forma conseguiremos reduzir esse alto índice de violência contra a mulher”, afirmou. Ela ministrou a palestra sobre Lideranças Femininas ressaltando, também, as medidas adotadas pela Ordem para defesa das prerrogativas e promoção da paridade de gênero nos cargos diretivos da entidade.

A presidente da Comissão da Mulher e da Advogada, Nathusa Chaves, conduziu os trabalhos registrando as propostas da CMA da OAB/MA para apresentar na reunião nacional do CFOAB. “É um momento importante que colabora para a construção de uma política nacional de combate à violência contra a mulher”, afirmou. Entre alguns caminhos indicados: parceria entre as instituições que trabalham com a mulher e universidades para um maior atendimento acolhedor nesses espaços. “Outro caminho indicado são os atendimentos itinerantes às mulheres nos bairros com demandas mais simples, liberando órgãos como Delegacia e Casa da Mulher Brasileira e Maranhense, para atendimentos mais complexos”, explicou Nathusa Chaves.

A coordenadora das Delegacias da Mulher no Maranhão, Kazumi Tanaka, falou sobre a rede montada pelo estado para acolhimento da mulher, vítima de violência. “São estruturas que reúnem vários profissionais como a Casa da Mulher Brasileira e Maranhense, Delegacias Especiais e até aplicativos como o Salve Maria”, afirmou.

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