31 Março - 2022

PARA GARANTIR OPORTUNIDADES DE TRABALHO PARA A POPULAÇÃO TRANS, OAB/MA OUVE REPRESENTANTES DE DIVERSAS INSTITUIÇÕES LIGADAS AO MOVIMENTO

Ampliando o debate acerca dos direitos e necessidades da população trans no Maranhão, a Seccional Maranhense, através da Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero (CDSG), promoveu uma reunião para ouvir representantes de instituições que, assim como a OAB/MA, defendem o movimento.

O encontro aconteceu na sede da Ordem, no dia 18 de março, e contou com a participação de 8 mulheres trans e travestis, que puderam expressar um pouco de suas vivências.

Logo no início do evento, o presidente da CDSG, Igor Farias, pontuou informações sobre o projeto de empregabilidade e renda da população LGBTQIA+, em que a OAB/MA participará junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT), ao Conselho estadual LGBT do Maranhão, ao comitê de diversidade do TJMA e movimentos sociais (AMATRA e AREAT). “Acreditamos que este projeto abrirá muitas possibilidades para ocupações de trabalho mais formais com renda e empregabilidade fixa”, explicou Farias.

O presidente do Conselho Estadual de Direitos da População LGBTI+ do Estado do Maranhão, Ricardo Lima, também comentou sobre o projeto, fazendo um histórico de como surgiu a demanda e como ela se apresentou até agora em parceria com o MPT, empresas e movimentos sociais LGBTI+, especificamente, a população trans.

Representando o Coletivo Área T, Caio Mendonça, sugeriu que haja um planejamento dos cursos do projeto com continuidade em etapas. Para a representante do Comitê da Diversidade do Tribunal de Justiça do Maranhão, Luciano Villar, é necessário que um grande número de empresas conveniadas participe da ação. Luciano apresentou ainda o cenário de transfobia e marginalização vivido pela população trans no estado.

“A importância desse projeto é, exatamente, capacitar as pessoas trans para o mercado de trabalho. É muito bom ver instituições como a OAB ouvindo os coletivos e ONG’s para atender essa demanda. Muitas vezes, o que falta para as pessoas trans é só uma oportunidade”, expressou Villar.

Sobre os cursos a serem ofertados, a plenária indicou as áreas de RH e Secretariado, Indústria e Comércio, atendente de clínicas e hospitais, auxiliar administrativo, atendimento hoteleiro, supervisor de loja, auxiliar de estoque, logística e operador de caixa.

Estiveram presentes na reunião, o presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gênero, Igor Farias; o presidente do Conselho Estadual de Direitos da População LGBTI+ do Estado do Maranhão, Ricardo Lima; o representante do Conselho Estadual de Direitos da População LGBTI+, Carlos Wellington; o representante do Coletivo Área T, Caio Mendonça; a representante do Instituto Raíssa Mendonça, Raíssa Mendonça; o representante do Comitê da Diversidade do Tribunal de Justiça do Maranhão, Luciano Villar; e o coordenador de promoção dos direitos LGBT da Sedihpop, Betinho Lima.

Oito mulheres trans e travestis também se fizeram presentes, são elas: Nayara Angel Costa, Marcya Morais, Fabrícia dos Santos, Samantha Martins, Fernanda Pereira, Brendha Bezerra e Leandra Santos.

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